O Brasil, de quatro em quatro anos, entra em transe por conta da copa do mundo de futebol. Em nenhum outro assunto o Brasil se vê tão mobilizado como em assistir aos jogos de futebol durante o campeonato mundial.
O comércio se aquece. As propagandas relacionando algum produto à copa aumentam (Robinho e o gol) e as vendas disparam. Televisões, camisas, bandeiras, carros e outras coisas mais. Isso sem falar que não adianta contar com os serviços públicos (olha o ponto facultativo aí, gente). Sem dúvida a grande maioria da população está na frente da televisão.
Doutro norte, classificamos o brasileiro frio em relação à política, exceto quando lhe diz benefício próprio. No entanto, estaríamos em uma situação política mais confortável se todo o empenho de nossos compatriotas fosse canalizado para as coisas do estado.
Já imaginou os brasileiros acompanhando atentamente a escalação dos ministros de estado como é feito em um jogo de futebol? A cada nome; gritos, vaias e aplausos. Pessoas apontariam para determinado ministro e diriam: "esse entende muito de agricultura ou nossas relações exteriores estariam em melhores mãos com outra pessoa". Em cada julgamento de causas de grande impacto para a nação (não esse circo visto no caso nardoni), nos tribunais em Brasília, famílias inteiras acompanhariam a argumentação jurídica dos ministros.
Durante as sessões de cassação dos deputados ou senadores, as televisões bateriam recorde de audiência onde cada voto seria decisivo para o futuro do parlamentar, como se fosse uma disputa de pênaltis. Um dia veremos essa situação?
O brasileiro, por enquanto, é iludido com a velha mistura romana de pão e circo, mas isso não dura muito. Nosso pão, quando tem, está escasso, velho e mofado e nosso circo só têm aqueles artistas que se equilibram em pernas de pau, arrancando mais lágrimas que sorrisos.
Não sou contra o futebol (até porque gosto), mas queria ressaltar que o povo brasileiro tem sofrido e vem sofrendo com a lastimável política dos nossos governantes. Peço que analisem as propostas dos candidatos e votem conscientemente, afinal, o futuro do Brasil está em suas mãos.
O comércio se aquece. As propagandas relacionando algum produto à copa aumentam (Robinho e o gol) e as vendas disparam. Televisões, camisas, bandeiras, carros e outras coisas mais. Isso sem falar que não adianta contar com os serviços públicos (olha o ponto facultativo aí, gente). Sem dúvida a grande maioria da população está na frente da televisão.
Doutro norte, classificamos o brasileiro frio em relação à política, exceto quando lhe diz benefício próprio. No entanto, estaríamos em uma situação política mais confortável se todo o empenho de nossos compatriotas fosse canalizado para as coisas do estado.
Já imaginou os brasileiros acompanhando atentamente a escalação dos ministros de estado como é feito em um jogo de futebol? A cada nome; gritos, vaias e aplausos. Pessoas apontariam para determinado ministro e diriam: "esse entende muito de agricultura ou nossas relações exteriores estariam em melhores mãos com outra pessoa". Em cada julgamento de causas de grande impacto para a nação (não esse circo visto no caso nardoni), nos tribunais em Brasília, famílias inteiras acompanhariam a argumentação jurídica dos ministros.
Durante as sessões de cassação dos deputados ou senadores, as televisões bateriam recorde de audiência onde cada voto seria decisivo para o futuro do parlamentar, como se fosse uma disputa de pênaltis. Um dia veremos essa situação?
O brasileiro, por enquanto, é iludido com a velha mistura romana de pão e circo, mas isso não dura muito. Nosso pão, quando tem, está escasso, velho e mofado e nosso circo só têm aqueles artistas que se equilibram em pernas de pau, arrancando mais lágrimas que sorrisos.
Não sou contra o futebol (até porque gosto), mas queria ressaltar que o povo brasileiro tem sofrido e vem sofrendo com a lastimável política dos nossos governantes. Peço que analisem as propostas dos candidatos e votem conscientemente, afinal, o futuro do Brasil está em suas mãos.
Paulo Emanuel
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