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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Grupo de elite que matou Osama Bin Laden resgata missionária na Somália


Jessica Buchanan, 32, nasceu em Cincinnati, Ohio. Formou-se em 2007 pela universidade cristã Valley Forge University, da Pensilvânia. Era uma cristã fiel, membro da igreja York Cavaly Temple, ligada à Assembléia de Deus. Tinha uma carreira promissora como professora, mas preferiu vender todos os seus pertences e foi para a África ser missionária.

“Ela se apaixonou pela África”, lembra o Reverendo Don Meyer, reitor da Universidade Valley Forge. ”Ela mal conseguia falar sobre a África, sem ficar com lágrimas nos olhos.”

Buchanan começou a trabalhar como professora na Academia Rosslyn, em Nairobi, capital do Qeênia. Ela dizia ser “o chamado de Deus para sua vida a ensinar no exterior”, conforme o testemunho postado no site da escola. Ela começou como professora assistente dos alunos de primeira série e no ano seguinte foi contratada como professora da quarta série.

Em 2009, saiu da escola e se mudou para a cidade de Hargeisa, juntamente com seu marido sueco, Erik Landemalm, que ela conheceu na África. Ele faz um trabalho para a Associação de Parlamentares Europeus no continente africano.

No dia 25 de outubro de 2011, ela foi sequestrada junto com seu colega dinamarquês Poul Hagen Thisted, 60, quando os dois estavam na cidade de Galkayo. Na ocasião, trabalhavam juntos para o grupo dinamarquês de retiradas de minas terrestres. Ela era conselheira regional de educação, de acordo com seu perfil na rede social LinkedIn.

Ao longo dos três meses de cativeiro, seus familiares e amigos fizeram correntes de oração e recorreram aos órgãos públicos dos EUA. A preocupação crescia pela saúde de Buchanan, que possivelmente corria “risco de morte”. Não havia pedido de resgate e ninguém sabia o motivo do sequestro. Seu irmão, Stephen Buchanan, diz ela sempre soube os riscos de trabalhar naquela parte do mundo. “Alguém da sua própria equipe os traiu e divulgou informações que facilitou a ação dos sequestradores”, explicou.

“Por favor, orem por Jessica e sua família. Ela é ex-aluna da Valley Forge e vendeu tudo que possuía para se tornar missionária na Somália. Ore para que Deus a guarde e a traga de volta em segurança”, dizia o pedido postado no site de sua igreja. Logo em seguida elas foram respondidas.

Ao ser noticiado pela grande mídia, o Departamento de Estado foi acionado e, segundo o porta-voz do Pentágono, George Little, um missão arriscada foi planejada. As forças especiais dos EUA, mais especificamente a equipe de elite da Marinha (conhecidos como SEAL 6) foi acionada. Embora o governo americano não tenha fornecido detalhes, os dois foram resgatados pelos SEAL 6, o mesmo grupo secreto que realizou com sucesso a missão de matar Osama bin Laden ano passado.

Buchanan está atualmente numa base militar americana no país vizinho do Djibouti. De acordo com a família, ela irá se reunir com seus pais na Itália em breve. Em uma declaração de gratidão para o SEAL, o Departamento de Estado e o presidente Obama, disseram: “Nós sabíamos que Deus iria libertar a nossa irmã”.

“Ela ama crianças e gosta de ajudar as pessoas. Esta é a razão pela qual ela estava lá: para ajudar”, disse Dave Buchanan, tio de Jéssica.Madeline Mathe, irmã de Jessica Buchanan disse que ela é “uma menina cristã exemplar”. “Aos homens que arriscaram suas vidas, não posso agradecê-los o suficiente. Sou realmente grato a eles”, disse o pai, John Buchanan, que foi informado do resgate da filha por um telefonema do próprio presidente Obama.

John Hravatic, que trabalhou com a missionária em Nairobi, afirmou que ela é “aventureira e cheia de vida”. Disse ainda que ela ama a África e não será surpresa se voltar para lá e terminar sua missão.

FONTE: GOSPEL PRIME

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